Parece GIF, mas é Alzheimer!
Quando Álvaro Rodrigues, CEO e CCO da Fullpack Comunicação, me falou sobre o trabalho criado para a Associação Brasileira de Alzheimer – a ABRAz – meu coração se encheu de esperança!
Explico: Álvaro é um profissional que construiu uma carreira brilhante dentro do mercado publicitário e, desde outubro do ano passado, vem imprimindo um novo ritmo à Fullpack, uma das agências mais estruturadas do Rio, diga-se. Eu poderia esperar tudo, menos que, nesse momento, ele se dedicasse a um trabalho tão importante quanto o que realizou para a ABRAz e sobre algo tão pouco glamouroso, mas tão fundamental quanto falar sobre o Alzheimer.
Os comerciais, criados pela agência Fullpack para exibição na página da ABRAz no Facebook, já ultrapassaram os 200 compartilhamentos, apesar do pouco tempo que começaram a ser exibidos.
A ideia principal, que tem Álvaro como líder criativo, é conscientizar o brasileiro sobre alguns dos sintomas que podem mostrar os primeiros sinais do mal de Alzheimer, que segundo a Organização Mundial da Saúde, já soma mais de 47 milhões de pessoas do mundo com essa demência. O pior dos quadros: o número poderá triplicar até 2050! Ou seja, identificar os sintomas, o quanto antes, significa qualidade de vida para os pacientes do Alzheimer.
As peças criadas pela Fullpack pretendem alertar para um dos sintomas mais comuns ao Alzheimer: a perda da memória recente, que ocasiona também a repetição de ações e de seu gestual. Daí surgiu a ideia das GIFs, adoradas pelos internautas mundo afora.
“Quanto mais cedo os sintomas iniciais da doença forem identificados, melhor será a qualidade de vida do doente. Daí a importância de se mostrar aos jovens um dos principais sintomas do Alzheimer com uma linguagem da era digital”, explica Álvaro.
Três filmetes, que serão veiculados nos canais digitais da ABRAz e também serão inseridos em sites de compartilhamentos de GIFs em todo o mundo, mostram justamente isso, a repetição de movimentos. E, ao final, a explicação: “Parece GIF, mas é Alzheimer. A perda da memória é tudo, menos engraçada. Fique atento aos sintomas.”
“O papel da família, ao receber o diagnóstico do Alzheimer, é fundamental. A doença de Alzheimer é uma doença da família e todos devem estar engajados no cuidado. Pretar serviços de qualidade para o doente, e também para o cuidador, é extremamente importante”, dispara Eliana Faria, coordenadora executiva da ABRAz Rio de Janeiro.
Eu, que perdi meu ex-marido para essa doença, agradeço muito ao Álvaro! É preciso falar sobre o Alzheimer! É preciso colocar o dedo nessa ferida que dói tanto e que faz parte de uma batalha perdida desde o início. O que jamais será perdido é o amor por quem se torna refém desse mal! Estar alerta é fundamental! Entender que quem está ao lado de um paciente que sofre dessa demência também precisa de ajuda, é igualmente importante.
É assustador? É. Mas é preciso falar sobre o mal de Alzheimer.