Jornal de maior circulação dos Estados Unidos inclui uma mulher transgênero na lista de ‘Mulheres do Ano’!
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O USA Today, jornal diário dos Estados Unidos – editado pela Gannett Company e fundado por Allen Neuharth há exatos 40 anos – incluiu Rachel Levine em sua lista de ‘Mulheres do Ano’ de 2022. Levine, que além de ser mulher transgênero, é secretária assistente de saúde da ‘Health and Human Services’ – departamento do governo dos Estados Unidos que tem como missão proteger a saúde de todos os americanos e garantir serviços humanos essenciais – nomeada pelo próprio presidente Joe Biden.
Segundo o jornal, não foi apenas uma razão que levaram à decisão, mas várias. De acordo com os editores da publicação, “Todos os dias em nosso país, as Mulheres do Ano do Usa Today lideram e inspiram, promovem e lutam por equidade, dão aos outros um lugar para buscar ajuda e encontrar esperança. Elas são mulheres fortes e resilientes que foram campeãs de mudança e coragem, muitas vezes silenciosamente, mas com resultados importantes. E, muitas vezes, apesar de seus próprios desafios. Algumas das mulheres podem ser nomes familiares. Outras podem ser novas para você. Cada uma tem uma história inspiradora e poderosa”.
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Rachel Levine, à direita, quando ainda era Richard Levine, à esquerda
O USA Today elogiou Levine por se tornar a mais alta autoridade abertamente transgênero do país em março passado, quando o Senado a confirmou como secretária assistente de Saúde. Levine, que dedicou sua vida profissional à medicina – como acadêmica, pesquisadora clínica, médica de cuidados primários e como médica geral da Pensilvânia e secretária do Departamento de Saúde da Pensilvânia -, admitiu que seu papel atual provou ser o mais desafiador.
Suzette Hackney, uma das principais colunistas do jornal, celebrou Levine como “uma líder inovadora que credita o apoio da família por ajudá-la a ter sucesso”. E mandou um recado para ela: “Almirante Levine espero que seu trabalho seja um exemplo brilhante para todos”. É o que todas nós, brasileiras ou americanas, esperamos, não é mesmo?