Brasil lidera casos de depressão em meio à pandemia!


A doença não começou a se manifestar apenas em pessoas que tinham tendências previamente. Segundo Cláudio Lottenberg – foto acima -, presidente do Conselho do Hospital Albert Einstein, não houve apenas um perfil de pessoa a apresentar depressão. Quem já havia sido diagnosticado com depressão teve o quadro acentuado, enquanto outros, que jamais manifestaram qualquer sintoma, passaram a ter.
A pandemia teria sido apenas mais um gatilho para a depressão impactar mais pessoas. Christian Dunker – foto abaixo -, psicanalista e autor do livro ‘Uma Biografia da Depressão’, acredita que o atual modelo de sociedade torna as pessoas consumistas, e isso impõe sofrimento aos trabalhadores em nome de produtividade, o que pode gerar a sensação de fracasso. A depressão, segundo Dunker, se caracteriza por recolhimento social, às vezes por isolamento, retraimento ou introversão, associados ao sentimento de culpa e à sensação de fracasso.
É importante lembrar que a depressão, muitas vezes, é confundia com tristeza, ansiedade e sentimentos comuns nos momentos de maior sofrimento. Mas é um transtorno de humor. É uma doença que precisa de ajuda de profissionais para ser curada, ou seja, não deve ser subestimada. É bom ficar de olho no grau da ansiedade, nas alterações de humor e do sono. Eu, por exemplo, apesar de ter “panicado” no início da pandemia, não tive qualquer alteração do sono, aliás, felizmente! – e é bom bater na madeira porque sempre tem uma alminha torturada, que sofre com insônia e inveja aqueles que dormem na santa paz! -, sempre dormi muito bem! Portanto, queridas e queridos, olhos bem abertos porque a saúde mental é importantíssima em momentos tão estressantes como os que temos vivido.