A vida por um clique!
Kaille Mills – foto abaixo – foi uma, entre tantas adolescentes, que perderam a vida por um “pequeno” descuido. A garota de apenas 16 anos, que vivia no Texas, Estados Unidos, tinha acabado de sair de casa quando a ideia de fazer uma selfie a levou a soltar o cinto de segurança que a protegia. Enquanto ela escorregava no banco de trás para fazer a foto ao lado da amiga, o motorista do carro em que ela estava perdeu o controle e saiu da estrada, o que fez Kaille ser ejetada do banco, morrendo instantaneamente.
Os três amigos da menina, que estavam no mesmo carro, sofreram apenas arranhões e contusões. Todos estavam com os cintos de segurança atados. “Sabemos que se ela estivesse com o cinto de segurança, ela ainda estaria aqui”, disse David Mills, pai de Kaille, ao jornal britânico The Independent. A ironia do destino: segundo seus pais, a garota sempre foi muito atenta e cuidadosa sobre usar o cinto de segurança, tanto que era ela quem se certificava de que todos estavam com os seus afivelados quando entrava num carro.
A ideia dos pais de Kaille é que a morte da filha sirva como alerta para que isso não volte a se repetir com outras pessoas. Para isso, criaram a Fundação Kaille Mills com o objetivo de evitar que outras famílias passem pela mesma dor que a família Mills está passando, além de realizarem parte do legado que a própria Kaille sempre sonhou em deixar.
A adolescente, que estudava na Klein Collins High School, em Spring, no Texas e usava parte de seu tempo atuando como voluntária em causas sociais, sonhava seguir carreira em ciências biomédicas.
A Fundação Kaille Mills começou a distribuir adesivos para janelas de carros e capacetes de motocicleta em todo o Texas para lembrar aos motoristas e passageiros que eles precisam ter atenção com a sua própria segurança. A família Mills também fechou parceria com a campanha ‘Click It or Ticket’, voltada para a educação sobre segurança, leis mais rígidas e policiais prontos e preparados para salvar vidas.
Viver num país onde a preocupação com a segurança e o exercício da cidadania são pontos centrais e diários faz toda a diferença, não é mesmo?