Ano novo, vida nova!

A jornalista Ruth de Aquino assumirá em janeiro do próximo ano a direção editorial da Infoglobo: os jornais O Globo, Extra, Expresso e a revista Época.
A escolha foi comunicada ontem, depois de Frederic Kachar, diretor-geral da Infoglobo, anunciar os novos rumos do jornal O Globo e da revista Época, que a partir de 2018 serão operacionalizados de forma integrada com a redação da revista Época, passando a ter como sede o Rio de Janeiro.
Ruth de Aquino é um dos nomes mais conceituados do mercado jornalístico. Ela trabalhou na extinta revista Manchete, na BBC de Londres, no Jornal do Brasil – onde foi editora internacional e correspondente de Fórmula 1 -, além de atuar como editora-chefe de O Dia, quando o jornal carioca promoveu uma radical e bem sucedida mudança editorial e visual. Foi também diretora de projetos especiais da Editora Abril em São Paulo, correspondente das revistas da Editora Abril em Paris e redatora-chefe e diretora da sucursal do Rio de Janeiro da revista Época.
No currículo sólido e invejável da futura diretora editorial da Infoglobo ainda estão outras funções como a de presidente do Forum Mundial de Editores ( WEF ) e da Associação Mundial de Jornais ( WAN ), consultora de multimídia para Ifra, organização baseada na Alemanha, especializada em tecnologia de redações. Mais recentemente, – desde 2007 – foi repórter especial e colunista da revista Época.
A jornalista chefiará a equipe que ela mesma definiu como o dream team de diretores de redação: Alan Gripp, Octavio Guedes e Daniela Pinheiro.
O novo prédio aqui no Rio de Janeiro, abrigará a nova formação e privilegiará a estética da convergência multimídia, numa redação integrada. Diego Escosteguy – que dirige, atualmente, a redação da revista Época – assumirá nova função, fundamental.
Ruth está animada a voltar a trabalhar em equipe: “O material humano sempre foi meu maior objeto como repórter, meu maior desafio como editora. Sempre me emocionei com as realizações de jornalistas. Chorei várias vezes em premiações dessa gente que rala muito. Essa gente que se chama Jornalista. Sempre ralamos, com ou sem internet. Não existe outra maneira de fazer jornalismo”, conta ela, animada com o novo desafio: “Confio muito na busca da qualidade, da relevância e da ética. Só assim sobreviveremos a esse bombardeio de fake news e pós-verdades. Confio muito na capacidade de transformação e inovação da rapaziada, nesses tempos desafiadores de novas linguagens, plataformas e tecnologias. São tempos duros e excitantes ao mesmo tempo. Confio na dedicação dos editores, repórteres, fotógrafos, designers, videógrafos …tudo junto misturado.